segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Israel investe em nanorrobô * ISRAEL - ERTZ ISRAEL

Israel investe em nanorrobô
que administra medicamentos
O governo investirá US$ 11 milhões para desenvolver nanossistemas de administração de medicamentos que poderão ajudar no tratamento de várias doenças. A Iniciativa Nacional Israelense de Nanotecnologia será responsável pelo projeto, liderado pelo professor Dan Peer, do Departamento de Pesquisa Celular e Imunologia da Universidade de Tel-Aviv. Também participarão do projeto 11 laboratórios de várias universidades para testar e criar um “robô intracorporal”, nanopartículas que podem direcionar medicamentos e sistemas de imagem diretamente a pontos pré-determinados do organismo.
Peer explica: “um de nossos laboratórios sabe criar nanoestruturas que funcionam como transportadores de medicamentos. Outro, produz anticorpos, que podem identificar os alvos no corpo e reagir a eles. Quando esses anticorpos são adicionados aos transportadores, eles podem ser levados a um local específico. Os pesquisadores de outro laboratório estão desenvolvendo materiais que possam ser visualizados em sistemas de imagem. Quando eles são adicionados à nanoestrutura, é possível monitorá-la dentro do organismo para conferir se a droga chegou ao alvo pretendido. Temos um laboratório com nossos usuários – um cardiologista, um parasitologista e um pesquisador do câncer. Eles são responsáveis pela formulação de aplicações para doenças inflamatórias no intestino, eu capto investimentos e coordeno todos”. O objetivo é criar, em conjunto de 5 a 6 tecnologias aplicadas, cada uma servindo de base para a criação de uma start-up. A Universidade de Tel-Aviv declarou que o projeto já atraiu a atenção de laboratórios farmacêuticos multinacionais. “Acredito que em dois anos já estaremos gestando novos projetos”, declarou Peer.

fonte: jornal alef

Táticas de guerra cibernética

Táticas de guerra cibernética
podem ser utilizadas na
batalha contra o câncer
Pesquisa desenvolvida por Eshel Ben-Jacob, da Faculdade de Física e Astronomia da Universidade de Tel Aviv, e publicada na "Trends in Microbiology", revelou que as células do câncer precisam de “redes sociais” para se espalhar pelo corpo. A descoberta abre caminho para uma nova abordagem de tratamento para a doença, utilizando os mecanismos de comunicação das células para livrar o corpo do câncer. Inspirado pelas táticas sociais e de sobrevivência das bactérias, o estudo avaliou o câncer como uma metacomunidade de células inteligentes, com traços de comportamento colaborativo. As células cancerígenas modificam seu próprio ambiente. Elas induzem a mudanças genéticas que subjugam o ambiente à sua volta e forçam as células normais a satisfazer a doença, fornecendo suporte físico, proteção contra o sistema imunológico e mais. As células do câncer ficam dormentes quando percebem perigo, como agentes de quimioterapia, e podem se reativar sozinhas.
O professor Ben-Jacob sugere que estudar o comportamento social das células do câncer pode ajudar a criar uma nova abordagem terapêutica. Ele dá o exemplo das drogas que atacam a comunicação célula/célula ou que enviam mensagens para confundir as células cancerígenas. Decifrar o código de comunicação para reativar as células dormentes pode ajudar os pesquisadores a descobrir como ativar essas células quando necessário. Dessa forma, eles podem matar essas células assim que elas voltarem à atividade. "Podemos estar chegando a uma nova era de guerra biológica, em que os cientistas podem alistar inteligência bacteriana para derrotar o câncer”, concluiu ele.


fonte : jornal alef