Táticas de guerra cibernética
podem ser utilizadas na
batalha contra o câncer
podem ser utilizadas na
batalha contra o câncer
Pesquisa desenvolvida
por Eshel Ben-Jacob, da Faculdade de Física e Astronomia da Universidade
de Tel Aviv, e publicada na "Trends in Microbiology", revelou que as
células do câncer precisam de “redes sociais” para se espalhar pelo
corpo. A descoberta abre caminho para uma nova abordagem de tratamento
para a doença, utilizando os mecanismos de comunicação das células para
livrar o corpo do câncer. Inspirado pelas táticas sociais e de
sobrevivência das bactérias, o estudo avaliou o câncer como uma
metacomunidade de células inteligentes, com traços de comportamento
colaborativo. As células cancerígenas modificam seu próprio ambiente.
Elas induzem a mudanças genéticas que subjugam o ambiente à sua volta e
forçam as células normais a satisfazer a doença,
fornecendo suporte físico, proteção contra o sistema imunológico e mais.
As células do câncer ficam dormentes quando percebem perigo, como
agentes de quimioterapia, e podem se reativar sozinhas.
O professor Ben-Jacob
sugere que estudar o comportamento social das células do câncer pode
ajudar a criar uma nova abordagem terapêutica. Ele dá o exemplo das
drogas que atacam a comunicação célula/célula ou que enviam mensagens
para confundir as células cancerígenas. Decifrar o código de comunicação
para reativar as células dormentes pode ajudar os pesquisadores a
descobrir como ativar essas células quando necessário. Dessa forma, eles
podem matar essas células assim que elas voltarem à atividade. "Podemos
estar chegando a uma nova era de guerra biológica, em que os cientistas
podem alistar inteligência bacteriana para derrotar o câncer”, concluiu
ele.
fonte : jornal alef
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